Governo de Joe Biden restringe exploração de petróleo e gás no Alasca
- 19/04/2024
O objetivo é proteger a vida selvagem, como os caribus ou os ursos polares, ameaçada pelo degelo do Ártico.
A decisão, parte de um esforço continuado e plurianual sobre se e como desenvolver as vastas reservas petrolíferas do Estado, conclui as proteções propostas em 2023, quando o governo Biden preparava a aprovação do controverso projeto petrolífero Willow.
A aprovação deste projeto suscitou a fúria dos ambientalistas, que consideraram que este vasto empreendimento violava os compromissos de Biden de combate às alterações climáticas.
A decisão de hoje também consolida um plano que pretende impedir a exploração de petróleo e gás em cerca de metade da reserva.
O senador republicano eleito pelo Estado do Alasca, Dan Sullivan, já criticou a decisão e previu contestações judiciais, no que foi seguido pela senadora republicana, também eleita pelo Alasca, Lisa Murkowski.
Em todo o caso, a decisão do Departamento do Interior não afeta os termos dos contratos existentes nem as operações já autorizadas, incluindo o Willow.
A reserva petrolífera, situada a 160 quilómetros do Refúgio Nacional da Vida Selvagem do Ártico (ANWR, na sigla em Inglês), é o 'habitat' dos caribus e dos ursos polares e fornece acolhimento ao milhões de pássaros migradores.
Foi criada há cerca de um século como uma fonte de emergência de petróleo para a Marinha dos EUA, mas desde os anos 1970 tem sido administrada pelo Departamento do Interior.
Desde então tem havido um persistente e intenso debate sobre a realização de ou o impedimento ao desenvolvimento de projetos petrolíferos.
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